Dúvida
se me sinto, é quando
apreendo, de ti, os subterfúgios
fujo do nada que te cerca:
refúgio que ausências há de suplantar
não busco coisas outras se não
o fiapo de madrugada em teus resquícios
e a dor de amor em teu olhar
se acordo atônito, é tua boca densa
que cala o meu prosear
ai, não interessa mais se és uma dúvida:
deixo-me, inteiro, devorar
{Não teremos respostas para o indizível,
vamos afoitos ceifando nossas solidões}
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