Dúvida
se me sinto, é quando
apreendo, de ti, os subterfúgios
fujo do nada que te cerca:
refúgio que ausências há de suplantar
não busco coisas outras se não
o fiapo de madrugada em teus resquícios
e a dor de amor em teu olhar
se acordo atônito, é tua boca densa
que cala o meu prosear
ai, não interessa mais se és uma dúvida:
deixo-me, inteiro, devorar
{Não teremos respostas para o indizível,
vamos afoitos ceifando nossas solidões}
Marcadores: Poesia
4 Comments:
"fujo do nada que te cerca:
refúgio que ausências há de suplantar", e dizer mais o que deste poema completo?
[]´s
Belíssimo poema, de um ritmo envolvente; clareia!
Meu abraço.
:)
Bravo!
Encantador... sem dúvida!
Abrç =D
O que pode ser melhor do que se deixar devorar? Ser o que devora? :-) Encontrar sua poesia nessa sexta-feira gelada foi o máximo! Um abraço.
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