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sexta-feira, novembro 17, 2006

(des) construção

Serbia-Belgrade 2006


A cidade cedo dorme sede adormecida
e disfarça as cores sob o artificial das luzes
cegas secas solitárias

esconde-se um homem leve sob escombros
de vidas que se revelam entre as frestas
d´uma janela apagada

um grito ao ouvido mouco parece o vazio
caos sereno instalado no vento vago das vontades
lançadas no precipício do mistério-madrugada

os passos assombram soltos os pés passantes –
louvor sempre lasso e macio
no caminho curvo ou bifurcado – trilhas apressadas

encontra a puta a penumbra onde se espraia
à espreita dos outros que vêm e vão e vêm
entregues à fome fixa do fantasma gris
que persegue estrelas estreladas

a cidade rasga o rito – rastro gasto de animais
vorazes que se entremeiam (ruas praças esquinas) –
e alimenta o mito e o sonho oco
do arquiteto do universo.

Marcadores:

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Poema que toca as entranhas...

domingo, novembro 19, 2006 9:04:00 AM  
Blogger Luana said...

O ser a vida e a fera nessa esfera de sentidos...

Boa semana pra você...
Beijos...
:)

domingo, novembro 19, 2006 11:11:00 AM  
Blogger mg6es said...

uma janela apagada sugere muito, como a noite fez ao poema.


Ótimo!

[]´s

segunda-feira, novembro 20, 2006 10:03:00 AM  
Blogger douglas D. said...

imagens que cortam
imagens que despertam
imagens que incomodam
e o fazem
com apuro
sensibilidade
beleza...

terça-feira, novembro 21, 2006 6:38:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

, o som das palavras e frases e versos auxiliam na construção de imagens...
|abraços meus|

quarta-feira, novembro 22, 2006 5:11:00 PM  
Blogger Rubens da Cunha said...

exclente poema, bom para ser gritado em praça pública.

abraços
rubens

quarta-feira, fevereiro 14, 2007 1:34:00 PM  

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