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sexta-feira, maio 25, 2007

Pra que cantar com alegria?

Persegui o sabor no perigo das entregas. Voltei depois que os dias findaram e as brechas das passagens se desfizeram com as minhas partidas. Não encontrei o brilho fosco e o observei calada enquanto, deitado, você desenhava um sorriso vão, traçado no melhor do abraço que deixava sempre guardado. De noite, no deserto que sustentei sob a língua, perdia a luz que do firmamento prateava o pranto dos meus temores enquanto ouvia o barulho surdo no seu peito. Brinquei que a vida deveria ser mais mistério que significâncias, mas você não acreditou. Então, mesmo no desengano que trazia entre os dedos, revelei a cor forte que me traduzia em milimétricos ardores.

Favor esquecer o nome deste sonho quando acordar e meu rastro for um cheiro desnascido entre seus pêlos, diz o bilhete.

Ao que replico: nem no escuro que brota dos meus sorrisos de agora você poderá encontrar refúgio, nem no desejo que um dia tanto desperdicei, porque nunca, em canto ou encanto algum, te encontrei.

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domingo, maio 06, 2007

Sem saberes

Mal entenderás das coisas as cores mínimas
e pensarás que teus olhos vêem os brilhos
que invalidam minhas escuridões

Mal caminharás as pedras e as areias
e compreenderas que tens um mundo
a descobrir: o mesmo que não descortino

Mal raiarás na tua manhã a secura do sol
e pensarás que ainda tens guardado,
sob teus lençóis, meu amanhecer

Mal ouvirás o som da porta à soleira
e compreenderás que caminhos outros
já dominam as minhas partidas

Mal saberás da dor no vento que respiras
e pensarás na sutileza que arrefece
as luzes vagas da nossa ilusão

Sim

No fim, nada poderá ser entendido

{e um grito oco ou um trovão,
nos fará lembrar os desesperos
sob as unhas que tanto escondemos}

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