<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d32597565\x26blogName\x3dProsavulsa\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://prosavulsa.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://prosavulsa.blogspot.com/\x26vt\x3d-2570067126588491847', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script> Prosavulsa

sábado, janeiro 29, 2011

peso morto

Na cor inerte daquela casa ocre o homem sonha um tombo torpe. Discreta a vaga torta que lhe atropela e disseca a sua fera. Em suas paredes o homem pendura um retrato do século dezenove. Parece uma brisa cálida perdida entre um bosque petrificado. O homem deitado observa o seu vulto no vão entre o mundo e sua saudade. Este retrato - uma estátua rachada - fita-o igualmente, murcho sobre o catre. Na cor vermelhidão do pesadelo ele pendura o medo. Eu chego e deito em mesóclise: pau pedra sabão. O que somos além de fé furada e lençóis molhados revirados ao avesso da rua que nos esconde: homens elefantes.



(suscitado pelo livro homônimo de João Castilho)